sábado, 10 de março de 2012

Uma nova vida

‎"Eu abrirei minhas asas e aprenderei a voar
Eu farei o que for necessário até tocar o céu
E farei um pedido, arriscarei, mudarei
E escaparei
Saindo da escuridão e entrando no sol
Mas eu não esquecerei as pessoas que amo
Correrei o risco, arriscarei, mudarei
E escaparei"

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Último erro

Bom, o que dizer dos últimos dias ...
Foi algo gigantesco e surpreendente, que até agora não consegui assimilar. Passei por uma experiência incrível, foi ótimo, curti bastante e achei que estaria seguro perante aos meus "amigos". Só que ao decorrer do tempo, percebi que minha concepção sobre meus amigos era totalmente errada e ilusória. Percebi que minha presença ali era apenas mais um para completar, apenas mais um que foi junto, um para ser o que seria zuado o tempo inteiro, enfim, uma última peça a ser encaixado ali, embora não tivesse valor algum para as demais. Foi muito difícil perceber que, ao mesmo tempo que eu estava perto, para eles estava longe, em cada pequeno detalhe, tudo se encaixava, ficava cada vez mais claro, e eu desaparecia cada vez mais no círculo. Perceber que você é apenas um amigo por conveniência é um pouco difícil, se sentir deslocado em meio aos outros é pior ainda, e ver que ninguém, absolutamente ninguém se importa com você, com o que você sente ou muito menos com o quer você é, é desastroso. Sem contar que o cenário já não era o melhor, carnaval, a folia, o grande câncer desse país chamado Brasil. Eu, do fundo do meu coração, odeio carnaval, e depois do carnaval de 2012, passei a odiar mais ainda, ver um festival de horrores a minha frente, pessoas sem educação à sua volta, pessoas sem pudor que não sabem distinguir um motel de uma areia de praia, e a corja de babaca que é o povo brasileiro que bate palma pra essa doença e perde sua tarde assistindo apuração de votos. Como disse Felipe Neto: Quando você fala que não gosta de carnaval, as pessoas falam que você não é brasileiro. Aparentemente a gente é obrigado a gostar da cultura do nosso país, não importa o quão idiota ela seja.
Me desculpa sociedade, mas eu não apoio uma cultura que apoia mostrar bunda no horário nobre da televisão, ou uma cambada de babacas fascistas, que aparecem com músicas ridículas, que fazem trouxas dar atenção e bater palma pra esse babaca enquanto vivemos na lama.
Enfim, a conclusão que tirei desses últimos 6 dias foi que o carnaval continua, me desculpe o termo, uma merda, e ficou pior ainda para mim, porque sempre que chegar essa época do ano, vou lembrar de quando, nessa mesma época, descobri que aqueles que eram tudo pra mim, não me viam da mesma forma, tratar com prioridade aqueles que me trataram como opção? Não mais.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

2011 ?

“E ai, 2011 valeu a pena?” Perdi pessoas que eu achava que não viveria sem, e ganhei pessoas que eu nunca imaginei que entrariam em minha vida. Ri até chorar, e chorei como se não fosse mais rir. Amei e desamei. Fui decepcionado(a), mas também decepcionei. Sonhei alto, cai muito, machuquei e me levantei. Senti saudade, morri de saudade, mas também deixei saudade. Disse coisas que não deveriam ser ditas. Me calei quando mais deveria ter falado. Chorei. Ah, como eu chorei! Mas também fiz pessoas chorarem. Briguei, brinquei e me arrependi. Guardei coisas bobas e deixei coisas importantes passar. Algumas vezes fui feliz, outras vezes triste. Me arrependi de coisas que disse, e disse coisas da qual não me arrependo. Xinguei, gritei e perdoei. Errei querendo acertar, e acertei quando achei que tinha errado. Acreditei no “Para sempre”, “Eu te amo” e “Conte comigo”, e também fiz pessoas acreditarem. Prometi coisas que não cumpri, e cumpri coisas que nem ao menos prometi. Perdi e ganhei. Sorri e chorei. Me ergui e desabei. Cresci e amadureci. E então volto a perguntar: “E ai, 2011 valeu a pena?” Ainda não sei, às vezes digo que mudaria tudo o que eu fiz, mas acho que talvez não, nunca se sabe, Conheci incríveis pessoas e pessoas que prefiro equecer, a vida é essa, esse é o caminho e esse é quem eu sou.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Time Machine

Quem me dera eu tivesse uma máquina do tempo, tanta coisa eu faria diferente ...  Não me arrependo de nada que eu fiz, mas vendo as consequencias hoje, sei que mudaria tudo isso, pois não estaria nessa situação agora. Uma vez que se entrega a um sentimento, o fim está decretado, e não há nada que mude isso, a não ser a fé. Talvez nem voltar adiante, talvez nada que usemos como remédio surtirá efeito, porque ambos sabem o que querem, e, quanto mais se alimenta isso, pior. Nada acontece como a gente quer, mas temos nas mãos o poder pra não deixar acontecer, pois máquinas do tempo não existem, só em nossos sonhos, e aí, nós ficamos desse jeito, e não há nada que mudará isso ...

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Sinto, mas eu não me adaptei ...

Cara, ás vezes achamos que tudo está indo tão bem, tão certo, correto, nos trilhos, até descarrilhar ...
 Tudo parece estar diferente, tudo anda com outras pernas, não é questão de sentimentos, eles não existem, se ainda existem, existem em um número pequeno, e não seria de um modo bom, nem sentimento bom. Apagar as memórias não é tão simples assim, tudo que foi vivido, tudo que foi repartido, tudo que aconteceu, parece não ter existido, foi uma mentira, não foi nada, foi apenas de um lado, aconteceu apenas para um lado, só um lado sofre, só um lado sente a perda inevitável, só um lado percebe o que realmente está acontecendo. O sonho é alcançar o céu, deixar tudo isso pra trás, isso sim é o certo de se fazer, não se leve essa afirmativa para o lado suicida, pois não é, bem diferente disso ... Não se alcança o céu se você não saltar ...
 Acho que eu vou saltar, eu não quero ficar aqui parado sentindo o medo, vendo a gravidade me segurar ... Acho que eu vou saltar, eu não quero ficar aqui tentando derreter o gelo, sinto mas eu não me adaptei ...

DéJà Vú

Bom, parece que a vida é um filme que anda repetindo cenas constantemente, e sinceramente, isso está cansando demais já, porque não quero mais ficar vendo a mesma cena repetidas e inúmeras vezes ... Ah, quem me dera se estivesse apenas assistindo, então deixe-me corrigir, não quero mais participar sempre apenas dessas cenas. Repetições de atos, repetições de lugares, repetições de palavras ... Ah, palavras, não costumo acreditar em vocês, vocês são tão falas, tão ilusivas, tão mentirosas, tão sangrentas, tão esburacadas, e quase sempre sem sentido. Uma vez que você cai na emboscada, a cena se repete, é da mesma forma como já havia acontecido anteriormente, e isso está tão esclarecido na nossa cara, mas porque insistir em cavar mais fundo ainda o buraco que já havia sido aberto anteriormente? É muita, pode se dizer, burrice? Não, talvez inocencia, talvez esperança que não aconteça de novo. Essa esperança, é o que alimenta esse mal dentro de nós, de nossos defeitos, de nossas fracassadas esperanças de que tudo possa mudar, e que dessa vez seja mesmo diferente ...  Detalhes fazem toda a diferença, tudo que acontece é cuidadosamente calculado, planejado, pensado, e quando menos você espera, aconteceu de novo, a mesma cena, a mesma coisa, a mesma atitude, a mesma mentira, essa mentira, que persegue, que consome, que não desiste de seguir meus passos, quanta mentira, quanta deslealdade, quanta falsidade. Esse tipo de coisa não me faz falta, nenhuma, mas eu tenho que me livrar desse peso, dessa fracassada busca pelo nada que às vezes se parece ser tudo, desse tormento, desse torturante filme, que parece que ama repetir cenas, mas eu tenho que me lembrar que o controle que está controlando o filme, está onde eu menos e mais espero, apenas nas minhas mãos ...

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Por favor, não apague

Enquanto muitos sorriem verdadeiramente, esboçar um sorriso atrás de muita coisa além até que tem sido fácil pra mim ... Não digo que estou sofrendo, estou mal, e afins, pois não estou em nenhuma das duas situações, mas aquela sensação de angústia, de desilusão, e, principalmente, de medo, tem andando lado a lado comigo, mais que uma sombra. As velas acesas, quantos mais queimam, mais sangram, e se sente aquela dor, a dor de ter feito algo que não devia, ou não ter feito algo que devia, a dor do arrependimento, o sabor amargo da amargura ...  Mas elas não podem se apagar, minhas esperanças estão acesas junto com elas, a cada sopro de oxigênio que nelas residem, é um pouco do oxigênio da minha esperança, da minha luta, da minha fé ! Por favor, não apague agora, só quero que pare de sangrar, ou talvez eu não queria que o sangramento pare, pois ele é o que me mantem de pé ...